quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Eu odeio desentendimentos. Sério, odeio. Se duas pessoas discordam de uma coisa eu já estou caindo fora. Brigar então? For pra começar eu passo longe. Ou passava. Deve ser um problema, who knows. Mas desde que tem tido ele as brigas( ora que brigas nós somos iguais...), a discussões ou desentendimentos tem um novo significado. Com ele eu brigo (ok, brigar é muito forte) discuto, a gente se desentende, se irrita, eu choro, me descabelo só pelo fato de alguma coisa não estar bem, qualquer coisinha de nada, mas de repente a gente conversa e, pode não ser naquele momento, nem naquela semana, mas de repente fica tudo bem. A gente se desentende e ele continua aqui. Eu sou chata, tenho manias irritantes, I know, tenho muitas outras questões e a gente discute e...ele continua aqui. E desde que ele está aqui eu venho aprendendo que posso falar, posso dizer tudo que estou sentindo e pensando, pode ser a merda que for (e acredite, são muitas) e ele está aqui.  Ele ri, ele escuta, ele respeita, ele entende e ele fala o que ele acha, simples assim. E eu estou aprendendo que eu posso falar o que eu acho, com ele e com os outros. E vou aprendendo que posso discutir, se precisar. Posso até brigar, se eu quiser, se precisar. Discutir ainda tem o lado bom de parar de discutir e acabar com aquilo tudo e te ver (te ler) e só querer te abraçar e você só quer me abraçar e a gente se abraça ainda mais forte do que antes e discutir só aproxima, não afasta, não de você. Eu só quero você perto. Eu só quero você feliz. E com você aprendo sempre, sobre mim, sobre você, sobre o mundo. E com você sou melhor. E foi assim que você me prometeu, a gente ia sempre aprender junto, e eu prometi a você e assim é. E assim somos e assim eu te amo.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

A dura percepção de que você não controla nada. Nem a sua própria vida, que  você tanto quis controlar, comandar, guiar desde que se conhece por gente. Aos 14 eu vou fazer isso, aquilo e mais aquilo lá e vou ser isso, fazendo aquilo e morando ali. Eu vou ser boa, ter tudo. Não vou precisar de ninguém e essa vai ser minha vida. Isso. Ponto. E esse controle vai se esvaindo aos poucos, porque foi tudinho planejado. Tudinho. Mas faltaram os sentimentos. Oh, subjetividade (blah). Aí no meio do caminho, de repente, fazer o planejado dói, incomoda, machuca, banha em lágrimas, porque o sentimento quer outra coisa. Que coisa? Sei lá, mas não é o planejado. E agora, José? O que fazer da vida, do universo e tudo mais, se  não o planejado? Controla o sentimento? E se não der pra controlar o sentimento? E se de repente ele tomar conta de mim e me sufocar e  tapar a garganta e os olhos ficarem turvos e aí? Sei lá, né. Aí de repente você precisa de alguém, um alguém, e precisa menos de outro alguém e de outra coisa e você quer mais uma coisa do que aquela e aí? Pra onde foi o controle de tudo e da vida e do futuro e de mim? O futuro! Ele precisa de controle! Não é? Hum...Aí você faz inglês, espanhol, frânces, dança, pintura, curso de extensão, pesquisa, pesquisa, grupo, aula, aula, direção, estudo disso, estudo daquilo etc etc pra ter tudo, pra ser boa e tudo que você quer é parar um minuto. Só parar e descobrir você, por você. Quem é você, quem foi você, do que você gosta todo esse tempo. O que você quer afinal? Fora o controle. Aos 21 eu não...sei. Eu não...sou. E aí? Sei lá, né.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

And looking in your eyes I am happy. Just that.


Source: my twin of feelings. A Hurricane.


Je suis une émotive. Trés émotive, I could say. I play the hard girl for everyone, but you know better. Being an émotive as I am, this monday mornings, rainy monday mornings, after a weekend all made of sunshine by you, feel like the saddest days. Leaving bed with a kiss on your cheek and a heart so heavy in my chest that almost sinks inside, a heart of an émotive. You lay sleeping, slowing down your monday. Kiss me and wish me a good class, my dear tough man. Aí te dou o último beijo, me enrosco num abraço já de pura saudade, e vou pra vida, trying to be tough too, as I should, but émotive all along.